domingo, 4 de agosto de 2013

OBJETIVOS E MISSÃO DO RITO BRASILEIRO

Art. 1º - O Supremo Conclave Autônomo do Rito Brasileiro, fundado ao 21º dia do 11º mês e ano 5.974 V\L\ (10-02-974, E\V\) e instalado ao 24º dia do 4º mês do ano 5974 V\L\ (14-07-974), neste Estatuto designado “Supremo Conclave Autônomo do Rito Brasileiro”, é uma associação civil, iniciática, educativa e cultural que tem por objetivos e fins:

I - Constitui-se como Oficina-Chefe do Rito Brasileiro, é uma Potência Soberana, Legítima e Legal, com dupla jurisdição sobre o Rito Brasileiro, litúrgica e disciplinar para todos os graus da hierarquia maçônica acima de Mestre (grau 4 ao 33).
II – Manterá  com os demais Ritos e os Grandes Orientes jurisdicionados ao Colégio de Grão-Mestres da Confederação Maçônica do Brasil, igualmente Potências Soberanas, Regulares, Legítimas e Legais, tratados de Aliança e Amizade, cabendo a esses Grandes Orientes, Potências Simbólicas, a jurisdição sobre os três graus simbólicos.
III - Desenvolver suas atividades dentro das prerrogativas que lhe confere o Estatuto e o Regulamento Geral, conforme o Rito Brasileiro.
IV - Difundir os postulados Universais da Ordem Maçônica, aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, estudar os problemas nacionais e internacionais, com implicações ou consequências no futuro da Pátria e da Humanidade.
VI - Incentivar a prática do civismo, porém interdito o debate ou crítica dos atos da autoridade pública, bem como a intervenção maçônica na competição dos partidos políticos.              

Art. 2.º - A duração do Supremo Conclave Autônomo é por tempo indeterminado e sua sede em Cataguases, Estado de Minas Gerais, Endereço: Rua Ofélia Rezende , 245 C- Bairro Menezes, Cataguases-MG, CEP: 36773-082.
Art. 3.º  - Para consecução  dos objetivos e fins o Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro adota os seguintes princípios e diretrizes:
I – aplicar os princípios da Instituição Maçônica Universal, conforme o Rito Brasileiro,
II – não há entre seus integrantes qualquer discriminação de raça, sexo, cor e religião;
III – todos os cargos de direção são exercidos gratuitamente e os integrantes não fazem jus a remuneração de qualquer natureza;
IV – não há distribuição de lucros, dividendos aos seus integrantes;
V – todas as receitas e despesas serão escrituradas regularmente em livros revestidos de formalidades legais;
VI – na manutenção das finalidades e dos objetivos do Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro, todos os recursos serão aplicados no Território Nacional;
VII – reconhecer as Corporações Filosóficas existentes no Território sob a jurisdição do Corpo Filosófico que firmarem convênio, bem como os graus em que seus Obreiros estiverem colados.
(Retirado do Site do Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro de Cataguases - MG, http://www.supremoconclave.com.br/?q=node/44, em data de 04/08/2013).

quarta-feira, 31 de julho de 2013

BREVE HISTÓRIA DO RITO BRASILEIRO

     O Rito Brasileiro foi desejado pelos maçons do Brasil desde quase um século. Corporificava, sem dúvida, um desejo de maioridade maçônica ou autodeterminação. Em 1878, pela primeira vez surgiu o Rito no legendário Pernambuco. Entre os papéis deixados pelo Imperador D.Pedro II e reunidos em dois códices pela Biblioteca Nacional, encontra-se a sua Constituição e a “Caderneta Nominal dos Sócios” (Quadro de Obreiros) com 838 nomes. Foi instituidor do Rito o negociante José Firmo Xavier, dando-lhe o designativo de “Maçonaria do Especial Rito Brasileiro” , sob a proteção do Imperador e do Papa. O Rito não prosperou, apesar de muitos pontos positivos: era irregular, contendo preceitos negativos, entre eles a só admissão de brasileiros natos.

    Em 1914 foi fundado o Rito Brasileiro, como Potência Regular Legal e Legítima. Iniciativa do ínclito Lauro Sodré, então Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil: o Decreto pioneiro é o de nº 500 de 23 de dezembro de 1914. Foi o passo decisivo, o marco imperecível. Seguiram-se dois outros decretos, consolidando o Rito, baixados pelo Almirante Veríssimo José da Costa, quando no Grão Mestrado, substituindo Lauro Sodré: Decreto nº 536, com o aval da Sob... Assembléia em 17 de outubro de 1916 e Decreto nº 554 de 13 de junho de 1917. Época da 1ª Grande Guerra, que encerrava um período histórico e abria nova fase na vida da humanidade.
    Durante meio século, porém, o Rito foi visto com desconfiança pela massa dos rotineiros e misoneistas – os que aceitavam passivamente a liderança estrangeira. Lojas se fundavam  e depois abatiam colunas ou passavam a outro Rito, pelo ambiente inóspito, - mas também por falta de Rituais e de Oficina-Chefe.
    Em 1921 houve uma tentativa em São Paulo para a implantação efetiva do Rito e depois outra na Guanabara, em 1.940, ambas úteis e proveitosas, sem atingir todavia a fecundação desejada.
    A implantação definitiva e vitoriosa, “aere perennius” , só ocorreu em 1968, quando o Irmão Álvaro Palmeira, então Grão-Mestre-Geral do Grande Oriente, baixou o Decreto nº 2.080, de 19 de março daquele ano, nomeando uma comissão de 15 membros, com amplos poderes de revisão e reestruturação do que fora feito até ali, a fim de pôr o Rito “rigorosamente acorde às exigências maçônicas da Regularidade Internacional” , conferindo-lhe  “âmbito universal” , separando o Simbolismo do Filosofismo e constituindo-o em real veículo renovação da Ordem, conciliando a Tradição com a Evolução.
    Assim se fez, e o Rito ressurgiu avante. A seguir, foi firmado em 10 de junho do mesmo ano um “Tratado de Amizade e Aliança Maçônica” entre o Grande Oriente do Brasil e o Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, o qual foi ratificado  pela Soberana  Assembléia Federal Legislativa em 27 de julho seguinte, sob aclamação do plenário de pé.
    No primeiro trimestre de 1974, em face a cisão atingindo profundamente o Campo Filosófico (talvez para melhor) é fundado em Cataguases – MG , “Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro”. (Retirado do Site do Supremo Conclave Autonomo para o Rito Brasileiro de Cataguases; 
http://www.supremoconclave.com.br/?q=node/31).

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O que é o Rito Brasileiro?

É um Rito Regular, já que acata os Landmarques e demais princípios tradicionais da Maçonaria, e os usos e costumes antigos. Com isso, pode ser praticado em qualquer país. Proclama a glória e a fraternidade dos homens, e estabelece, durante as sessões, a presença das três Grandes Luzes: o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso, e emprega os símbolos da construção universal.

Sua base é a Maçonaria Simbólica universal(graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre). Sobre ela se eleva a Hierarquia de 30 Altos Graus (no grau 4 ao 33).

O Rito Maçônico Brasileiro ou o Rito da Maçonaria Renovada, concilia a Tradição com a Evolução, para que, assim, a Maçonaria não se torne uma força esgotada. Especializa-se no cultivo da Filosofia, Liturgia, Simbologia, História e Legislação maçônicas e estuda todos os grandes problemas nacionais e universais com implicações ou conseqüências no futuro da Pátria e da Humanidade. Realiza a indispensável cultura doutrinário-maçônica e também a cultura político-social dos Obreiros. Impõe a pratica do Civismo em cada Pátria, porque a Maçonaria é supranacional, mas não pode ser desnacionalizante.

O Rito Brasileiro também chamado de Rito Maçônico Perene, conviverá fraternalmente com todos os Ritos Regulares, através da intervisitação e da interfiliação. O Rito exige dos Obreiros a Vida Reta e o Espírito Fraterno e suas legendas são: - URBI ET ORBI e HOMO HOMINI FRATER.

Entrevista com Dan Brown sobre o Livro "O Simbolo Perdido"


O repórter Jorge Pontual conversou com Dan Brown para entender como a maçonaria atraiu uma lista tão grande de líderes históricos, e por que ainda é acusada de ter um pé no satanismo.

O mistério da maçonaria é o principal ingrediente do novo sucesso do escritor Dan Brown, "O Símbolo Perdido". O autor do megasucesso "O Código Da Vinci", contou ao Fantástico que no livro anterior ele pergunta o que aconteceria se Jesus não fosse divino, mas apenas um profeta. No novo romance, a questão é se o ser humano teria poderes divinos, uma ideia que segundo ele vem da maçonaria.

Toda a trama, cheia de peripécias, perseguições e surpresas, se passa em um domingo à noite em Washington, a capital americana, uma cidade cheia de símbolos da maçonaria. Alguns são bem evidentes, como o obelisco, símbolo da divindade, com uma pirâmide, que representa a evolução dos seres humanos. A influência dos maçons se refletiu na criação da biblioteca do Congresso americano, hoje a maior do mundo.

Um dos momentos mais emocionantes do livro é quando os heróis entram no salão de leitura da biblioteca do Congresso americano, descrito como o são mais bonito do mundo. Eles estão fugindo de uma equipe da SWAT e se escondem entrando por uma porta.

A república americana foi criada por um grupo de maçons, entre eles Benjamin Franklin, John Adams e o primeiro presidente, George Washington.

Um dos templos da maçonaria na cidade, onde os murais mostram o fundador da nação com o avental de pedreiro dos maçons lançando a pedra fundamental do capitólio, é o prédio do congresso americano.

Dan Brown lembra que o símbolo mais sagrado da nação, que está nas notas de dólar, é a pirâmide da maçonaria, encimada por um olho que simboliza a sabedoria. Segundo o escritor, a pirâmide incompleta, sem o vértice, é um símbolo de que o ser humano, e o país, nunca estão prontos, sempre podem se aperfeiçoar.

O escritor destaca que, ao contrário do que muitos acreditam, os Estados Unidos não foram fundados como uma nação cristã. Os fundadores eram maçons que seguiam o deísmo, uma religião universal que usa os símbolos de todas as crenças, e acredita que todos os homens nascem iguais, com o direito à liberdade de culto.

Sobre o altar do templo maçom, estão os livros das principais religiões: não só a bíblia cristã, como a torá dos judeus, o corão dos muçulmanos, e as escrituras de outras tradições. O salão do templo, na capital americana, é o cenário da cena final do livro de Dan Brown, e certamente será recriado com muito mais colorido quando o filme for feito.

O templo é exatamente como Dan Brown descreve. No fundo, o trono do grande comandante soberano da ordem, o altar em torno do qual se realizam os rituais secretos. Mas os maçons negam que o iniciado tome sangue em uma caveira como Dan Brown conta no livro. Segundo eles, isso é só imaginação do autor.

Dan Brown diz que na verdade os maçons usam vinho em vez de sangue, mas insiste que a caveira é usada no ritual da quinta libação, escrito num livro por um dos primeiros presidentes dos Estados Unidos, John Adams.

O templo é a sede do rito escocês da maçonaria, uma corrente fundada nos Estados Unidos, à qual pertenceram 15 presidentes americanos. O último foi Gerald Ford, nos anos 70.

Os líderes são mestres do grau 33, o máximo a que se pode chegar na maçonaria. Dan Brown explica que esse é um número místico, a idade de Cristo ao ser crucificado, e o número de vértebras da nossa coluna vertebral.

Muitos, em especial os fundamentalistas cristãos, atacam a maçonaria como um culto satânico, mas Dan Brown insiste que os símbolos e rituais da maçonaria não são sinistros nem malignos. Pelo contrário, significam tolerância religiosa e espiritualidade universal.

Para Dan Brown, o importante é que as pessoas procurem entender os símbolos e as crenças dos outros, e tenham menos preconceitos.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Maçons que ganharam o Prêmio Nobel

O presente trabalho não tem outra finalidade senão a de entregar aos Irmãos uma compilação e ordenamento de dados sobre celebridades maçônicas, para um melhor e maior cabedal de conhecimento do que é a Franco-maçonaria no que diz respeito ao aperfeiçoamento pessoal.
Julio Juan Bautista Vicente Bordet,1870-1961: Medico E Bacteriologista Belga, titular do Prêmio Nobel de Medicina em 1919 por seu trabalho sobre imunidade, os soros e o descobrimento do micróbio “de la tos ferina y el de la difteria”. Foi iniciado em 01 de novembro de 1908 na Loja “Os amigos Filantropos” de Bruxelas.

Leon Burgeois, 1815 – 1925: Político Francês, delegado nas conferências de Paz em Haya (1899-1907) contribuiu na organização da Sociedades das Nações e presidiu a primeira seção em 1920. Foi laureado com o prêmio Nobel da Paz em 1920. É reconhecido como maçom segundo uma publicação da Grande Loja do Chile de maio-junho de 1975.

Aristide Briand, 1862-1932: Político francês, ardente defensor das idéias democráticas e pacifista. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1926 juntamente com o Irmão Gustav Stresseman. Por diferenças políticas não foi iniciado na loja “le trait d’unión” de caráter conservador, “sin embargo” foi iniciado finalmente em 1895 na loja “le chavalier du travail” que pertencia a uma obediência de duvidosa regularidade, em todos os casos conheceu a Luz Maçônica.

Giosue Carducci, 1835 – 1907: Poeta, escritor italiano com idéias republicanas, grande crítico da monarquia e do papado, foi parlamentarista, recebeu o prêmio Nobel de literatura em 1906. Foi iniciado em 1862 na Loja Felisinia (agora 846) de Bologna, posteriormente se uniu a Loja de Propaganda de Roma. Hoje há 4 Lojas que levam seu nome em sua homenagem, as Nrs. 103 e 853 de Bologna; a Nr. 686 de Florença e a Nr. 820 de Follinica.

Salvatore Cuasimodo, 1901 – 1968: Poeta e literato italiano. Foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1959. Sabe-se que foi maçom através do livro “la Masoneria” do autor espanhol José ª Ferrer Benimeli.

Sir Wiston Leonard Spencer Churchill, 1874-1965: Político, militar e publicista inglês, um dos grandes estadistas deste século, famoso pela defesa da Inglaterra na Segunda Guerra Mundial, lhe foi concedido o Prêmio Nobel de Literatura em 1953. Foi iniciado na Loja Studholmes Nr. 1591 de Londres, contrariamente ao que havia sido suposto, ele recebeu os três graus em sua Loja Mãe. Foi iniciado em 24 de maio de 1901.

Elio Ducommon, 1833-1907: Publicista e filantropo suisso, organizador da Oficina Internacional da Paz em 1891. Por sua obra pacifista lhe foi concedido o Prêmio Nobel da Paz em 1902 compartido com Alberto Gobat. Tendo em vista não se o nome de sua Loja Mãe, serviu como Grão Mestre da Grande Loja Alpina e foi membro da antiga e famosa Loja “Modestia y Libertad” de Zurick.

Jean Henry Dunant, 1828-1910: Filantropo e escritor suisso, foi o pilar da fundação da Cruz Vermelha Internacional. Em 1901 pelos seus méritos lhe foi concedido juntamente com Frederico Passy, o Prêmio Nobel da Paz. Escritores e autoridades maçônicas tais como Lennhoff e John Mirt afirmam que o mesmo foi Maçom mais não sabem precisar o nome de sua Loja.

José Echegaray Y Eyzaguirre, 1847-1927: Ilustre poeta, dramaturgo, economista, matemático, e político espanhol, foi ministro, membro da Academia de Lingua e Ciências Exatas, em 1904 obteve o Prêmio Nobel de Literatura em companhia do poeta Mistral. Foi Maçom de acordo com a “História do Supremo Conselho 33″, “Masoneria Española” publicada no exílio, no México.

Enrico Fermi, 1901-1954: Matemático e cientista italiano, autor de trabalhos de investigação sobre elementos radioativos e, nesta qualidade é considerado um dos criadores da Energia Atômica. Em 1938 lhe foi concedido o Prêmio Nobel de Física. O autor especialista em História Maçônica José Ferrer Benimeli de Zaragoza assegura em sua obra “La Masoneria” que Enrico fora maçom.

Alexander Fleming, 1881-1955: Químico inglês, seus estudos e experiências com os vegetais e, em especial com o hongo “penicillium” permitiu descobrir a penicilina, antibiótico que revolucionou a medicina e salvou muitas vidas durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945 juntamente com Florey y Chain, lhe foi outorgado o Prêmio Nobel de Medicina. Iniciado na Loja “Maria” 2682 se uniu a Loja Misericórdia 3286, tendo ocupado todos os cargos de uma Loja, e chegou ao Grau 30º.

Alfred Herman Fried, 1864-1921: Doutor editor e jornalista, pacifista austríaco. Em 1911 recebeu o Prêmio Nobel da Paz. R. V.Denslow disse em sua obra “Masoneria en el hemisferio Este”que pertenceu a antiga e respeitável Loja “Sócrates” onde foi um dos mais antigos e fiéis membros.

Frank Billings Kellog, 1856-1937: Político americano, secretário de Estado do Presidente Colidge. Criou o pacto que leva seu nome em que se declara aos fora da lei, assinado por 15 países em 1928. Por isso lhe foi outorgado o Prêmio Nobel da Paz em 1929. Foi iniciado na Loja Rochester nº 21 de Rochester Minnesota em 1880.

Rudyard Kipling, 1865-1936: Escritor e poeta inglês, em quase toda a sua obra literária está presente a Maçonaria, como: “Loja Mãe”, “O Homem que seria rei”, “O livro das terras virgens”, “If (Ser)” . Foi lhe outorgado o Prêmio Nobel em 1907. Sendo muito jovem foi iniciado na Loja “Esperança e Perseverança nr. 782″ de Lahore – Índia.

Enrique Lafontaine, 1854-1943: Político e jurisconsulto belga, teve participação ativa em questões de Arbítrio Internacional. Representou seu país na Assembléia das Ligas das Nações 1920 – 1921 pelo que foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 1913. É considerado Maçom na Revista Maçonica da Grande Loja do Chile de maio-junho de 1975.

George Cattlett Marshall, 1880-1959: Político e militar norte-americano, serviu em três guerras pelo seu país, na primeira guerra mundial em importantes missões, na Segunda foi um grande estrategista no Pacífico e na guerra da Coréia foi Ministro autor do Plano Marshall que ajudou a reconstrução da Europa. Foi iniciado Maçom “A Vista” pelo Grão Mestre da Grande Loja do Distrito de Columbia, sistema em que se dá os três graus simbólicos de uma forma mais rápida (no malhete), sendo um ato excepcionalmente concedido na Maçonaria. Prêmio Nobel da Paz em 1953.

Albert Abraham Michelson, 1852-1931: Físico norte – americano de origem alemã, grande estudioso dos fenômenos luminosos e dos movimentos interferenciais da luz, demonstrou a constante da velocidade da luz de Einstein. Recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1907. Sendo “Guardiamarina” foi iniciado na Loja Washington 21 de New York em 1875.

Gabriela Mistral (Lucila Godoy Alcayaga), 1889-1957: Professora, Poetisa, nascida em Elqui -Chile, grande valor das letras Americanas e Mundiais, foi premiada em inúmeras oportunidades pela sua prosa. Teve cargos diplomáticos. Foi agraciada com o Prêmio Nobel de Literatura em 1945. A poetiza Irmã Nina Donoso Correa da Grande Loja Mixta do Chile dos disse em seu trabalho “Evocando Poetas Maçons” de 1986, que Gabriela Mistral foi iniciada na Loja Destellos de la Serena – Chile.

Carl von Ossietsky, 1889-1938: Escritor Alemão, pacifista, prisioneiro por espionagem em 1931 e reivindicado posteriormente em forma pública em 1932. Ao assumir o poder os Nazistas o encarceraram novamente e foi enviado a um campo de concentração e morreu em 1938. Em 1936 recebeu com louros o Prêmio Nobel da Paz, porém não o recebeu pois não houve autorização dos nazistas. Foi iniciado em 1919 na Loja Menschentum Nr 3207 da Grande Loja do Sol Nascente.

Wilheim Ostwald, 1852-1932: Professor, Físico-Químico e Pensador Alemão, nascido em Riga, especialista em trabalhos de Eletrólises, foi o criador da síntese dos Nitratos que trouxeram a decadência das “Saliteras Chilenas”. Em 1909 recebeu o Prêmio Nobel de Química. Foi iniciado na Loja Zu Den Drei em 1911 pelo Grão Mestre da Loja do Sol Nascente da Alemanha.

Izhak Rabin, 1922-1966: Político, militar israelense, Diplomático, foi fundador junto a outros do Estado de Israel. Ministro de Golda Meier e Presidente de seu país, trabalhou na Paz no Oriente Médio e recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1984, basicamente pela sua intervenção na paz com o Egito. Em 1968 ao assumir o cargo de Embaixador em Washongton foi iniciado Maçom por “Comunicação” pelo Grão Mestre de Israel, Shalom Kassan, recebendo os três graus simbólicos em uma única cerimônia.

Santiago Ramon Y Cajal, 1852-1934: Historiador Espanhol de Fama Universal, entre seus muitos descobrimentos figuram as leis que regem a morfologia e as conecções das células nervosas na substância “gris” e logo em todos os órgãos. Em 1906 recebeu o Prêmio Nobel de Medicina. Segundo o autor espanhol e presidente do Centro de Estudos Históricos da Maçonaria, José Ferrer Benimeli, afirma em seu livro “A Maçonaria” ser o mesmo maçom.

Charies Robert Richet, 1850-1935: Filósofo Francês, uma das maiores figuras da medicina moderna, autor de numerosos estudos, dentro deles a imunologia, tendo feito grandes descobrimentos que permitiu um grande avanço na cura da epilepsia. Foi galardoado com o Prêmio Nobel de Medicina em 1913. Foi iniciado na Loja Cosmos de Paris em 1876.

Theodore Roosevelt, 1858-1919: Político e Presidente dos Estados Unidos 1901-1909, sua atitude de homem popular foi devido as suas intervenções saneando a política interior, controlando os Trust financeiros, reconheceu a Independência do Panamá. Em 1906 foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz. Foi membro da Loja Matinecock Nr 306, Bahia Oyster de New York.

Elihu Root, 1845-1937: Político Norte-americano, secretário do Presidente Mac-kinley, membro do Tribunal de Haya, foi um dos fundadores de Tribunal do Mundo (o del Arbitraje). Em 1912 recebeu o Prêmio Nobel da Paz quando de visita a T. Roosevelt em Bahia Oyster, sendo membro da Loja Matinecoock Nr 306 como presidente vitalício.

Hernan Staudinger, 1881-1965: Destacado Professor de Química Alemão desempenhou suas atividades no Colégio Técnico Federal da Suissa, que lhe considera um dos fundadores da moderna indústria de plástico. Em 1953 recebeu o Prêmio Nobel de Química. Pese p fato de ser alemão, foi membro da Loja Suiza Modestia Cum Libertate.

Gustav Stresseman, 1878-1929: Político Alemão, foi Ministro entre 1923 e 1929, junto com Bismark é considerado como um dos políticos mais brilhantes de sua época. Em 1926 foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz junto com Brian, outro Maçom, por sua obra em prol da Paz. Em 1929 se uniu a Grande Loja Frederick Nr 618 em Berlim e fou um Honorário, Grande Oficial da Loja “Los Tres Globos”.

Thomas Mann, 1899 – 1955: Teve grande repercussão em 1975 na República Federal da Alemanha, as celebrações literárias pela passagem do primeiro centenário de nascimento de Thomas Mann, no dia 06 de junho. Em honra ao célebre escritor alemão, filho dileto da Maçonaria, agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura de 1929, foram dedicadas numerosas solenidades e publicações.

Já em 1974, um livro sobre Thomas Mann, atingiu a lista de “Best Sellers”, do país: as reminiscências da esposa de noventa anos do grande literato, falecido em agosto de 1955 em Kilchberg, na Suíça. Embora pouca gente saiba, sua mãe, Julia da Silva Bruhns, era brasileira natural de Angra dos Reis, tendo contraído núpcias com o comerciante e senador Johns Heinrich Mann. Evocando as palavras de Gorthe, é o próprio Thomas Mann que escreve: “Indagando pela origem das inclinações herdadas, devo contatar que tenho de meu pai a maneira séria de encarar a vida, mas de minha mãe a natureza alegre e no mais amplo conceito artístico – sensitivo, o prazer de fabular”.

Juntamente com as cidades de Munique – onde Thomas Mann viveu de 1893 a 1933, antes de ser perseguido pelos nazistas como “autor subversivo” – e depois de regressar aos EEUU, de 1952 até a sua morte – foi realizado uma Semana Thomas Mann de 01 a 08 de junho de 1975.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O que é o Rito Brasileiro?


  • É um Rito Regular, já que acata os Landmarques e demais princípios tradicionais da Maçonaria, e os usos e costumes antigos. Com isso, pode ser praticado em qualquer país. Proclama a glória e a fraternidade dos homens, e estabelece, durante as sessões, a presença das três Grandes Luzes: o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso, e emprega os símbolos da construção universal.
  • Sua base é a Maçonaria Simbólica universal(graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre). Sobre ela se eleva a Hierarquia de 30 Altos Graus (no grau 4 ao 33).
  • O Rito Maçônico Brasileiro ou o Rito da Maçonaria Renovada, concilia a Tradição com a Evolução, para que, assim, a Maçonaria não se torne uma força esgotada.
Especializa-se no cultivo da Filosofia, Liturgia, Simbologia, História e Legislação maçônicas e estuda todos os grandes problemas nacionais e universais com implicações ou conseqüências no futuro da Pátria e da Humanidade. Realiza a indispensável cultura doutrinário-maçônica e também a cultura político-social dos Obreiros.
  • Impõe a pratica do Civismo em cada Pátria, porque a Maçonaria é supranacional, mas não pode ser desnacionalizante.
  • O Rito Brasileiro também chamado de Rito Maçônico Perene, conviverá fraternalmente com todos os Ritos Regulares, através da intervisitação e da interfiliação. O Rito exige dos Obreiros a Vida Reta e o Espírito Fraterno e suas legendas são: - URBI ET ORBI e HOMO HOMINI FRATER.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Histórico sobre os Irmãos Fundadores do Rito Brasileiro


Estes nomes ficaram e permanecerão na história do Rito Brasileiro, como bravos Irmãos, corajosos, que galhardamente mantiveram a liderança de um movimento que buscava não permitir a extinção deste Rito - conquista dos Irmãos da Maçonaria Brasileira.

Breve Curriculum

Carlos Estanislau Garcia Esteves

Natural de Barbacena (MG), legítimo defensor dos valores de liberdade, equidade e fraternidade a nível internacional, não havendo se furtado ao cumprimento ao dever. Atuou no Teatro de Operação da Itália pela FEB – Força Expedicionária Brasileira e após o retorno em 1946 ingressou na Arte Real, onde cumpriu galhardamente seus compromissos maçônicos.
Assumiu todos os cargos em Loja; foi Deputado na Assembléia Legislativa do Grande Oriente de Minas Gerais por duas vezes; ocupou a Dignidade de Grande Chanceler do GOMG e, posteriormente, Grande Tesoureiro, na mesma Potência; Venerável da Loja Simbólica Labor e Civismo; Aterzata do Sublime Capítulo Vila Rica por várias gestões e já no Grau 33 foi Fundador do Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro, onde, hoje é o Soberano Grande Hospitaleiro de sua Magna Reitoria.
Foi também, agraciado com os títulos de Membro Honorário das Lojas Simbólicas Labor e Civismo, Centenária Loja Maçônica Cataguasense e Regeneração Barbacenense, além de Grande Benemérito do Rito Brasileiro no Conclave dos Servidores da Ordem e da Pátria.

Élvio Heleno de Azevedo

Profissão: Comerciante. Comerciante em medicamentos.
Nascido em 13 de junho de 1937, no Oriente de Divinópolis. Descendente de tradicional família maçônica, foi Iniciado em 03.04.65, elevado ao grau 2 em 03.07.66 e Exaltado em 31.10.66. Foi elevado ao grau 18 em 15.08.70, grau 30 em 22.05.71 e 33 em 24.05.72. Exerceu os cargos de 1º e 2º Vigilantes, Secretário e Venerável por diversos mandatos, sendo atualmente Mestre de Harmonia. Foi agraciado com a Medalha "Cruz da Inconfidência", sendo Membro Honorário da Estrela do Oeste e da Loja Labor a Deus, Oriente de Formiga. Participou da fundação das Lojas Monte das Oliveiras, Oriente de Oliveira MG Mestres do Monte, Oriente de Santo Antônio do Monte MG, e Ação e Dignidade, Oriente de Bom Despacho. Atualmente, exerce a função de Delegado do Grão Mestre.

Francisco Raimundo de Sousa

Nascido em 17 de fevereiro de 1912, na cidade de Sete Lagoas (MG).
Profissão: Viajante.
Iniciado na Loja Estrela do Oeste de Minas em 25.02.1946.
Elevado ao grau 2 em 17.07.1946.- Exaltado em 09.12.1946.
Elevado ao grau 18 em 26.08.1950;- Elevado ao grau 30 em 11.02.1952.
Elevado ao grau 33 em 24.05.1972.
Foi eleito Venerável em 1957, em 25 de maio de 1977 recebeu o título de Mestre honorário da Loja Maçônica Estrela do Oeste de Minas. Foi representante de sua Loja por diversos mandatos junto à Poderosa Assembléia Estadual Legislativa.

Onofre de Castro Neves

Entrou para a Loja Maçônica Verdadeira Caridade em 27/06/45 e na mesma época foi reconhecido nos graus 2 e 3.
Em 1946 foi elevado aos 18, 30 e 32.
Em 1947, 2º Diácono para a gestão de 46/47 e reeleito.
Em 1948 foi elevado ao grau 33.
Em 1949, 2º Vigilante, 1950 reeleito 2º Vigilante até 1951.
Em 1952, eleito Venerável até 1952. 1956 e 1957, continua Venerável.
Em 1958, ocupa o cargo de Chanceler para o ano de 1959. Em 1960, Secretário.
Em 1961, filiou-se na Loja Novo Século em Faria Lemos.
Em 1961, filiou-se na Loja Acácio Brasileira de Goiânia. De 1967 a 1969 adjunto de Orador e no mesmo ano, eleito adj.de Orador na instalação do Conselho Kadosch de Governador Valadares.
Em 1969, recebe o título de Membro Honorário da Loja Maçônica Labor e Civismo de Cataguases.
Em 1977 - Fundador da Loja Maçônica Carangola Livre, tendo exercido os cargos de Mestre de Cerimônias, Chanceler, Diácono, 2º Vigilante, 1º Vigilante, Secretário, Orador e Venerável. Recebeu o seu nome o Templo da Loja Maçônica Carangola Livre e na cidade de Caracola, existe uma Loja Maçônica com o seu nome.
Em 25 de janeiro de 1985 passou para o Oriente Eterno.

Paulo Pessoa de Sousa

Natural de Recreio, nascido em 08/02/1912.
Iniciado na Loja Maçônica Cataguasense em 16/01/1946.
Elevado em 22/02/1946, Exaltado em 23/04/1946.
Elevado ao grau 18 em 27/02/1947 ao grau 30 em 1952 e grau 33 em 1957.
Eleito Secretário em 16/05;1947, nomeado arquiteto em 14/05;1948, reeleito Secretário em 20/05/1949, nomeado 1º Experto em 12/05/50/51, renomeado 1º Experto 1951/1952, Adjunto de Secretário 1952/1953, 1º Vigilante 1953/1954, Tesoureiro adjunto 1954/1955, Venerável 1955/1956, Tesoureiro 1957/1958, reeleito Tesoureiro 1958/1959, Reeleito Venerável 1959/1960, reeleito Secretário 1960/1961 Adjunto de Secretário 1961/1962, 1º Vigilante 1963/1965. Declarado Emérito em 12/10/1973. Agraciado com o título de Benemérito em 1982 e Membro Honorário em 07/08/1987.

Rosenwald Hudson de Oliveira

Profissão – Bancário.
Nascido em 21 de fevereiro de 1920 na cidade de Rio Novo MG, e falecido em Divinópolis no dia 24 de julho de 1986.
Foi iniciado na Loja Maçônica Estrela do Oeste de Minas, no dia 12 de abril de 1947, elevado ao grau 2 em 19.05.47, exaltado em 07.06.47, elevado ao grau 18 em 14.07.48, elevado aos graus 32 e 33 em 25.02.52.
Foi fundador e presidente da casa de amparo à menor abandonada que é administrada até hoje por sua esposa Dª Zilka, o "Lar das Meninas" , entidade que cobre quase todo o Oeste de Minas; fundador da Cia. Telefônica de Divinópolis; foi um dos fundadores das Lojas Maçônicas Monte das Oliveiras, Itaúna Livre, Ação e Dignidade e Mestres do Monte. Exerceu o cargo de gerente do Banco Mineiro da Produção, fazendo parte da Academia de Letras de Divinópolis, com dois livros escritos por ele.
Dinamizou o Jornal "O Estrelinha" , órgão oficial da Loja, com tiragem nacional em favor de seu Grão Mestre, Irmão Athos Vieira de Andrade, de quem foi seu Delegado. Recebeu diversas Comendas, destacando-se a Cruz da Inconfidência e a "21 de Abril", esta pelo seu desempenho junto ao Lar das Meninas. Exerceu por diversos mandatos e com raro brilhantismo, os cargos de Orador e Venerável de sua Loja, Estrela do Oeste de Minas.
Sem dúvida alguma, foi um dos expoentes máximo da Maçonaria, deixando uma lacuna incomensurável na Loja Estrela do Oeste de Minas e na Maçonaria Brasileira.